quarta-feira, 21 de maio de 2008

Cachorro e é dos Grandes!

Nada de mesmice e três acordes. Cachorro Grande é uma das melhores bandas brasileiras que surgiram atualmente.

A banda tem influências de Beatles e Rolling Stones fortificando o ótimo som que fazem! O rock setentista e o apelo pelos integrantes da banda usando terno preto e com barbas por fazer; fazem com que o Cachorro Grande não seja qualquer bandinha que surge "Da noite Para o dia".

Recentemente lançaram o álbum "Todos os Tempos" e já lançaram dois singles:

Você me faz continuar- Que tem um clipe muito legal e simpático, com o entrosamento dos integrantes dentro do ônibus e tocando o que sabem fazer de melhor.

Roda Gigante- Um clipe que aparentemente foi gravado próximo a Terra Natal deles. Tocando ao ar livre e com três crianças mexendo nos amplificadores e vendo os integrantes tocarem, além de várias pessoas os observando também.

Porém, a música que os lançaram na MTV foi "Você não sabe o que Perdeu" com o clipe em Preto e Branco e como se fosse um show de bandas covers, com os próprios integrantes assistindo.

Enfim, Cachorro Grande não é uma bandinha qualquer. Suas influências, sonoridade fizeram uma das melhores bandas do Rock Brasileiro da atualidade.

sábado, 26 de abril de 2008

Rock'n'Roll - Parte 1 - Inversão entre dominador e dominado

Por volta de 1950, as pequenas gravadoras exploravam dois importantes mercados específicos: o rhythm and blues negro e a música dos brancos rurais - country-and-western - , também tão marginalizada quanto a música negra, pois era a música dos brancos pobres. Da união desses dois tipos de músicas surgiria o estilo chamado rock'n'roll, transformando todos os esquemas das grandes gravadoras (obrigadas a recorrer ás pequenas gravadoras na busca de novos valores adaptados ao novo estilo musical) e, num sentido mais amplo, a própria cultura norte-americana e mundial.
Por ser um estilo composto de elementos de origem diversa - "música negra" e "música branca" -, o rock'n'roll também seria encarado, na sociedade racista norte-americana de então, como race músic (música de negro). E, exatamente por essa qualidade, ele foi incorporado por outro grupo que começava a se manifestar no cenário dessa sociedade: a juventude.
Segundo alguns autores, o rock'n'roll funcionou como uma inversão psicológica na relação entre dominador(branco) e dominado(negro) que prevalecia na sociedade norte-americana. A cultura promovida pela juventude a partir do rock'n'roll seria uma forma de os jovens de classe média branca se colocarem como oprimidos em relação a sociedade estabelecida por seus pais, assumindo, mesmo que inconscientemente, certo valores da cultura negra como bandeira.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Tríade do hard rock

Rock. Estilo musical que surgiu na década de 50 devido à transa de um negão que vivia lamentando os abusos que sofria chamado Blues e uma branquela alegrinha que vivia bêbada e sendo comida por todos, sempre com um violão por perto, chamada Country. O negão ainda teve um caso com a tia pomposa Jazz, mas isso é assunto pra outro tópico.

No catolicismo temos a trindade, que são o Pai, o Filho e o Espírito Santo (amém!). No Rock, no início da década de 70, surgiu 3 bandas que podem ser comparadas com a tal trindade, mas por terem a mesma relevância no estilo, não é bom que a tratemos como uma trindade e sim como uma tríade. Os três pilares do hard rock: Deep Purple, Black Sabbath e Led Zeppelin.

Ouvir essas três bandas é algo obrigatório pra qualquer um que goste do estilo e que quer se aprofundar no tal. Costumo dizer que, dependendo da banda que a pessoa mais gostar na tríade, aquilo vai mostrar o direcionamento do seu gosto musical no rock, pelo menos. Quem gostar mais de Deep Purple, tende a ser mais "eclético", e gosta desde coisinhas simples e legaizinhas, como o punk, até algo mais complexo como o prog, e chegando no heavy metal. Quem prefere o Sabbath, tende a ouvir mais coisas pesadas, como black/death metal e outros subgêneros do metal, às vezes ignorando outros estilos dentro do rock. E quem gosta de Led Zeppelin, eu considero um pouco chatinho: vai glorificar a banda ao extremo e gostar de coisas mais leves, alternativo, folk, um pouquinho de prog... De vez em quando vai ouvir um pouco de metal, mas no geral, o gosto é mais "levinho".

Isso é só uma generalização. Não digo que é uma regra, mas foi o que aconteceu pelo menos com alguns amigos meus. Anyway, esse é só o primeiro post. Nos outros, vou falar sobre cada uma das bandas, o quanto e no que cada uma influenciou o rock, e falar também das bandas injustiçadas e que contribuiram também pro hard rock e pro heavy metal, brothers o/

Pra não dizer que não falei de flores...

Deep Purple - Child in Time



Black Sabbath - War Pigs



Led Zeppelin - Rock and Roll


Pré-Indies


No último post enfatizei as bandas Indies que mais fazem sucesso atualmente. Agora, por conta de alguns comentários, farei um post sobre as bandas 'pré-indies, ou seja, aquelas que deram certo 'empurrão' no estilo.

No início da década de 1980, bandas que não eram lançadas por grandes gravadoras eram chamadas de alternativas, apesar de seu estilo parecer punk rock, elas foram umas das precursoras do movimento Indie. Bandas como The Smiths, the Stone Roses e The Jesus and Mary Chain foram algumas que influenciaram bandas que surgiram na década de 90 na Inglaterra.


Na outra cena, os Estados Unidos tiveram mais bandas e muitas são aclamadas até os dias atuais. Dinosaur Jr, Pixies, Sonic Youth são bandas que influenciaram muito. Com o aparecimento de grande público, as grandes gravadoras se interessaram e firmaram contratos e as bandas lançaram álbuns.

Sonic Youth foi uma das bandas que mais contribuíram para a cena do Indie Rock. Formada em 1981 em Nova York com influências de Velvet Underground e Stooges. Sua música foi bastante criativa, na qual as distorções e o jeito peculiar de Punk Rock foram bastante harmoniosos.

Todas essas bandas influenciaram e ainda influenciam a maioria das bandas que hoje existem no estilo ‘Indie’. Sendo que grande parte dessas bandas, obtém o maior sucesso com som diferenciado e próprio. O que propicio para sucesso.

Praxis

Ultimamente, tenho visto que o pessoal que ouve rock anda muito "xiita" em relação ao que está havendo tanto dentro quanto fora do estilo. Se fecham a outros estilos musicais, e criticam os sub-estilos de um ritmo musical tão abrangente e que permite boas misturas. Claro que nem todas são boas, mas às vezes, quando se mistura Metal com música eletrônica (Industrial), ou Samba com Rock (Samba-Rock), podem sair coisas boas. Dentre essas coisas boas, temos o projeto Praxis.

Praxis é um projeto altamente experimental de Bill Laswell, um baixista americano, dono de um selo e também produtor musical. Praxis combina múltiplos de elementos de estilos musicais como Rock, Funk, Jazz, Hip-Hop e Heavy Metal com música altamente improvisada. A primeira aparição em 92 com o aclamado pela crítica Transmutation (Mutatis Mutandis), Buckethead (sempre nesses projetos), Bill, Bernie Worrell e Brain definiram o direcionamento da banda por mais de 15 anos.

Devido às influências de Bill e Buckethead, os improviso realizados em estúdio, nas ruas e nos palcos são um misto dos setentistas Funkadelic e Miles Davis, Hip-Hop avant-garde no estilo de Tupac e Run DMC, e o feroz porém orgânico aesticismo do Jazz/Metal do Last Exit. Muitos desses experimentos são livres de forma, diversas e ecléticas, misturando gêneros como Metal, Avant-Garde, Funk e Jazz Fusion

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Um vídeo:



E alguns discos:

Transmutation (Mutatis Mutandis) - crique aki

Profanation - aqui o/

Té people!

Metal Up Your Ass


No início de 1981, influenciado pelo New Wave Of British Heavy Metal (NWOBHM) o Metallica, nome o qual Lars "roubou" o nome de um amigo dele, editor de um fanzine, que buscava um nome para sua revista e sugeriu o atual nome da banda colocou sua primeira música (Hit the Lights) na compilação Metal Massacre 1. Nessa época, a formação da banda contava com James Hetfield na guitarra base, baixo e vocal, Lars Ulrich na bateria e Lloyd Grant na guitarra solo.
Nesse mesmo ano, o Metallica gravou sua primeira demo com 4 músicas (Hit the Lights, The Mechanix, Jump in the Fire e Motorbreath), conhecida posteriormente como "Power Metal". Pouco tempo depois gravaram outra demo (No Life 'Till Leather) com regravações das músicas da primeira demo mais Metal Militia, Seek and Destroy e Phantom Lord.Ainda em 1982, James e Lars viram pela primeira vez Cliff Burton em um show do Trauma. Impressionados com o modo que Cliff tocava, decidiram que ele deveria ser o baixista do Metallica (o baixista Ron McGovney havia brigado com James na época) e o convidaram a se juntar a banda. Na hora, ele recusou a oferta mas algum tempo depois, concordaria apenas se o Metallica se mudasse de Los Angeles para São Francisco.
Gravaram então Kill'em All, primeiro álbum oficial do Metallica, produzido por Paul Curci. O título original do álbum era "Metal Up Your Ass" (o que, traduzido, seria algo como "Metal Até a Bunda"), que foi recusado por soar muito "grosseiro". Embora as vendas iniciais do álbum não tenham sido grandes, o disco teve papel importante na consolidação da base de fãs fiéis da banda no cenário underground de metal.
Um ano depois, em 1984, o Metallica lança seu segundo álbum Ride the Lightning, produzido pelo Metallica juntamente de Flemming Rasmussen e gravado em Copenhagen. O disco mostra uma banda mais amadurecida e composições mais complexas. A inclusão de passagens acústicas e mais lentas fez com que a banda se diferenciasse das demais bandas de thrash metal da época.
Já em 1985, após assinar com a gravadora Elektra, Master of Puppets termina de ser gravado e em 1986 é mixado e, em seguida, lançado. Com o mesmo produtor do Ride the Lightning, o Metallica confirma neste álbum o thrash metal que vinha tocando desde Kill'em All. Master of Puppets é considerado por muitos o melhor álbum da banda e um dos melhores álbuns de metal de todos os tempos.
Ainda em 1986, no dia 27 de Setembro, Cliff Burton morre em um acidente com o ônibus da turnê, próximo a Ljungby, Suécia. Sua morte trágica torna o futuro da banda incerto. Com o apoio da família de Burton e sabendo que Cliff gostaria que a banda continuasse, os três membros restantes do Metallica começam as audições para a escolha de um novo baixista. Para substituí-lo, entra Jason Newsted na banda, o qual sofre inúmeras comparações.
Em 1987, para anunciar a entrada do novo integrante, a banda lança o EP Garage Days Revisited com covers de outras bandas que influenciaram o Metallica.
Em 1988 lançam seu quarto álbum ...And Justice For All, do qual sai o primeiro clipe da banda, One. O disco conta com algumas das músicas mais complexas estruturalmente e é indicado em 1989, pela primeira vez, a um Grammy (Melhor Performance Vocal ou Instrumental de Hard Rock/Meta.
Em 1991, o álbum Metallica (conhecido como Black Album) é lançado, apresentando algumas diferenças na sonoridade da banda. O Black Album lança o Metallica no mainstream e diversas músicas desse álbum são executadas exaustivamente nas rádios do mundo. Grande parte do processo de composição deste álbum pode ser conferido no documentário A Year and a Half in the Life of Metallica.
Em 1996, o álbum Load é lançado com um sonoridade bem diferente dos outros álbums. Além disso. O Load originalmente deveria ser um álbum duplo e as músicas não lançadas resultou no ReLoad (1997), seguindo o mesmo padrão do álbum original.
Em 1998, o Metallica lança Garage Inc., sendo seu primeiro CD duplo oficial.
Em abril de 1999, o Metallica faz um show com Michael Kamen e a San Francisco Symphony Orchestra. Este show resultou em um CD duplo ao vivo (chamado S&M).
Em 2000, é lançada a música I Disappear feita exclusivamente para o filme Missão Impossível 2.
Em junho de 2003, o Metallica lança seu 8º. álbum de estúdio: St. Anger, com músicas longas, sem solos e produção precária. O álbum reflete o período de turbulência passado pela banda e documentado no filme "Some Kind of Monster".
Apesar de todas as polêmicas em volta da banda e de seus membros. É inegável que este "monstro" está no topo da cadeia alimentar do rock como uma das maiores bandas de todos os tempos.

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Alguns discos:

[1983]KILL 'EM ALL

[1984]RIDE THE LIGHTNING

[1986]MASTER OF PUPPETS

[1988]...AND JUSTICE FOR ALL

[1991]METALLICA

terça-feira, 22 de abril de 2008

A volta dos Raconteurs.


Depois do grande sucesso de Icky Thump, Jack White se volta novamente para seu projeto paralelo: The Raconteurs.

Com o último álbum lançado em 2006, com dez faixas o álbum rendeu boas críticas. Com o ritmo setentista e a harmonia entre a guitarra e o teclado ele conquistou os fãs da dupla The White Stripes.

Com a súbita "ansiedade aguda" de Meg todos os shows da turnê do álbum "Icky Thump" foram cancelados. Gerando grandes transtornos para vários fãs. Sem perder tempo, Jack White volta aos estúdios com seus companheiros do The Raconteurs e preparam um novo álbum.

Eles preservaram o álbum e disseram que seria lançado somente no segundo semestre desse ano. O site oficial dava notícias que o mais breve possível seria lançado.

Em Março, o álbum Consolers of The Lonely saiu oficialmente, primeiramente no site oficial e logo depois foi distribuído para as lojas, surpreendendo grande parte das pessoas que esperavam uma chegada mais tardia ás lojas.

Ao ouvir este álbum, percebi que não havia nada de novo. As guitarras, o baixo, pareciam ser o mesmo. Tudo parecia que eu já tinha escutado há tempos.

Mas tenho que dá ênfase para duas faixas que me impressionaram, são elas:

Many Shades of Black: A introdução é perfeita. Com a guitarra ao fundo e um saxofone guiando toda harmonia, é perfeita. Além do mais, a voz de Jack White, marca essa música.

Consolers of The Lonely: Faixa-Título do album. É interessante prestar atenção nas conversas ao começo da música. Sempre gostei desse tipo de começo, o entrosamento dos integrantes. O solo no final é sensacional, sem igual.

Consolers of The Lonely, ficou muito animado e parecido com White Stripes. Apesar de algumas músicas terem uma harmonia perfeita é obvio que Jack White teve muita liberdade para esse álbum e que conseguiu mudar o projeto original.

Indie Rock


O Indie Rock é um estilo, digamos, novo! Ele começou por volta do ano 2000 com as bandas The White Stripes e The Strokes. A mídia com falta de alguma banda diferente e que não obedecesse a um “dicionário do rock clássico" elogiou as duas bandas e desde então, o estilo só veio crescendo e hoje é onde surgem mais bandas.

Bandas consideradas do estilo “Indie Rock” são naturalmente as que não lançam álbuns com gravadoras conhecidas e compartilham suas músicas através de sites de compartilhamento e myspace.

Desde o ano 2000, depois do sucesso de The Strokes e The White Stripes, surgiram ótimas bandas, dentre elas, podemos destacar:

The Strokes


É a banda mania de qualquer “Indie ". Considerada pelos críticos a salvação do Rock. O seu primeiro álbum intitulado “Is This It" caiu no gosto de várias pessoas. Batidas simples, Cabelos Bagunçados e cara de sono foi algo que conquistou o publico e tornou uma das melhores bandas de Indie Rock. Atualmente o guitarrisa base está lançando o seu segundo álbum solo.
Está lançando o segundo álbum e segundo o próprio, os integrantes da banda estão tirando férias e podem retonar possivelmente no ano de 2008


The White Stripes.

Ora, que nunca ouviu o começo de "Seven Nation Army"? Com seis álbuns lançados até hoje e um DVD, é umas das bandas mais criativas de hoje. Jack White sempre inovou em todos os seus álbuns. Pianos, sinos, maracas e entre outros é o que ele usa para fa

zer suas músicas. Mas o que não falta são riffs excenlentes e a bateria simples e limpa de Meg White. Até slash, ex-guitarrista da banda Guns N' Roses admitiu que o único guitarrista bom da atualidade é Jack White.


Franz Ferdinand


Foi à explosão (literalmente) do movimento Indie Rock. Em 2004 com o seu álbum de estréia, intitulado o próprio nome da banda, conseguiu vários hits como “Take me Out” e “This Fire", e conseguindo assim, o prêmio Mercury Music Prize. O álbum fez tanto sucesso que os integrantes fizeram o seu sucessor em poucas semanas no estúdio, intitulado "You Could Have It So Much Better" foi lançado em 2005 e é o álbum mais atual da banda. Esse ano eles provavelmente lançarão álbum novo. É só esperar.


Yeah Yeah Yeahs.

Um dos grandes trunfos. Com o seu primeiro álbum lançado em 2001, intitulado “Fever To Tell" recebeu críticas positivas e vendeu 750.000 cópias internacionalmente, muito boas para uma banda independente. Com o som composto basicamente por guitarra distorcida, bateria e algumas músicas com sintetizador a banda é uma das melhores em quesito de vocalista. A vocalista Karen O é bastante animada no clipe e uma ótima atriz em clipes da banda. O seu segundo álbum lançado em 2006 emplacou o hit “Gold Lion” que é uma das músicas mais conhecidas da banda.


Arctic Monkeys.

Internet serve para muitas coisas, para pesquisas, para trabalho, compra, venda e etc. Mas os meninos do Arctic Monkeys souberam aproveitar e muito programa de compatilhamento e o site de relacionamente myspace.

Com apenas 17 anos, Alex Turner ficou mundialmente conhecido. Com a ba

nda formada nos subúrbios de Sheffield, Inglaterra e com 4 integrantes ficaram conhecidos pelo seu hit “I Bet You Look Good On The Dancefloor” lançado no dia 17 de Outubro de 2005.

Após um ano de sucesso do ótimo álbum “Whatever People Say I Am, That's What I'm Not" o seu sucessor "Favourite Worst Nightmare" mostrou o Arctic Monkeys amadurecido e com uma sonoridade excelente.

Versailles


Versailles. Quando se ouve tal palavra, logo se remete à cidade francesa, onde está localizado o palácio de mesmo nome onde viveram os reis da França entre os séculos XVII e XVIII (é, meus amigos, Rock 'n' Roll não é só arte ^^)

Mas Versailles também é o nome de uma banda japonesa de metal muito interessante. Usando nossas subdivisões bem diferenciadas no metal, segundo a Encyclopaedia Metallum, a banda pode ser considerada como Power/Symphonic/Neo-Classical Metal. E até que eu concordo =)

Versailles foi criado em 2007 por Hizaki (guitarrista, um dos melhores do Japão) e Kamijo, e depois Jasmine You, que já tocava no Jakura, ex-banda de Kamijo, e no projeto solo de Hizaki, se juntou à banda. Pra completarem a banda, ingressaram Teru e Yuki, ambos extremamente recomendados por Rock May Man (WTF?)

O perfeccionismo de Hizaki e Kamijo levaram-nos a procurarem membros p'ra integrarem a banda por 6 meses. O conceito da banda é "a absoluta beleza da forma musical e do extremo do 'aesteticismo' (definição: Devoção e procura pela beleza; sensibilidade para a beleza artística e para o gosto refinado; a doutrina de que a beleza é o princípio básico de onde todos os outros princípios, principalmente os morais, são derivados <-- Mais cultura, povo =) )


No dia 29 de Março, os nomes dos integrantes foram revelados, e a o nome da banda foi anunciada no dia seguinte. Em Maio, postaram um vídeo da banda no YouTube. Desde então, várias propostas de shows internacionais foram feitas e a banda passou a ter contato com a mídia internacional

No fim do mês de Maio, uma equipe alemã de TV foi ao Japão entrevistar a banda, e a mesma saiu num dos jornais mais famosos do Japão. Devido ao ótimo retorno, o termo "Versailles Band" foi um dos mais procurados no Yahoo!. Bem que se fosse pelo Google, daria mais credibilidade. Anyway...

Fizeram sua primeira apresentação no dia 23, e depois no dia 24, onde lançaram o DVD The Revenant Choir, com um vídeo para a música de mesmo nome



Upei também o mini-álbum que eles lançaram, o Lyrical Sympathy:

Lyrical Sympathy - crica ki!

Espero que gostem, e até o próximo post ^^

Alice Cooper


Uma das maiores forças do Rock/Hard/Metal Americano, Alice Cooper é sem duvida um dos maiores gênios do rock, inteligente, criativo, genial, ele atravessou décadas, conquistou gerações, mostrou ao mundo um novo modo de fazer música.

Nascido em Detroit em 1948, Alice Cooper ou melhor Vicent Furnier (seu verdade nome), formou diversas bandas em seu tempo de escola, Earwigs, Spiders, Nazz. Com a Nazz conseguiram algum dinheiro e fizeram algumas gravações, nessa época foram descobertos pelo produtor Shep Gordon , que logo os apresentou a Straight Records (a mesma do Zappa) a formação era a mesma da escola com: Alice (Vocal), Glen Buxton (Guitarra), Michael Bruce (Guitarra), Dennis Dunaway(Baixo), Neal Smith(Bateria). Em 1968 saiu primeiro álbum da Alice Cooper Band titulado como “Pretties For You” seguido no ano seguinte pelo “Easy Action” , apesar da gravação “suja” e sonoridade muito diferente dos discos posteriores, são realmente muito bons, uma preciosidade aos colecionadores, pois são muitos difíceis de encontrar hoje em dia.

As coisas começaram a tomar proporções gigantescas quando encontraram Bob Ezrin (uma constante nos trabalhos posteriores de Alice) que apostou na energia visceral do grupo, daí então Alice teve a brilhante idéia de fazer um show diabólico, com uma maquiagem bizarra, cobras, efeitos pirotécnicos e misturas de cenas de horror, sustentando um rock pesado e furioso.

Em 1971 saiu Love It To Death , a América se rende a Alice Cooper, clássicos eternos como “I’m Eighteen”, “Caught In A Dream”, “Ballad Of Dwight Fry” são verdadeiros símbolos da rebeldia adolescente setentista. A partir daí saíram uma serie de discos ótimos e geniais como: “Killer”, “Schools Out” e “Billion Dollar Babies” e Alice continuava a espalhar pelo mundo o seu show de horror, decapitando bonecas, desfilando com cobras, preso em camisa-de-força, enforcado, decapitado, tudo isso é claro regado a uma boa dose de diversão, sangue artificial e rock ‘n’roll, levando Alice direto para o topo das paradas de todo mundo. Em 74 saiu o conturbando, mas fenomenal “Muscle Of Love” no qual culminou no desmanche da Alice Cooper Band.

Em 1975 Alice recrutou novos músicos e se uniu a um ícone do horror Vicent Price e lançou o clássico “Welcome To My Nightmare” provando ser o maior responsável pelo sucesso da banda. Mas a partir daí, devido a problemas com álcool, Alice começou a perder o rumo em Goes To Hell, um álbum confuso e depressivo, mas algumas músicas geniais como Go To Hell, Guity e a bela balada I Never Cry. Os discos embora, muito bons, não mantiveram a mesma pegada, genialidade e criatividade de álbuns anteriores, infelizmente o vício pela bebida prejudicava Alice tanto no lado pessoal quanto no profissional.

Em 77 Alice lançou Lace And Whiskey, puxado pela quentíssima “It’s Hot Tonight” e pela bela balada “You And Me”, que chegou ser interpretada por uma das maiores vozes de todos os tempos, o saudoso astro da música e cinema Frank Sinatra. E como o mesmo disse certa vez: “Continue escrevendo, garoto. Que eu continuarei cantando...” E Alice continuou e nesse mesmo ano sai o tão esperado álbum ao vivo Alice Cooper Show, que é bem recebido pela crítica e pelos fãs. Infelizmente a cada dia Alice definhava cada vez mais, a bebida praticamente estava destruindo sua vida, então ele é internado em um hospício, pra tratar do seu alcoolismo, praticamente escreveu em 1978 o confessional “From The Inside” na época que esteve internado.

Em 1980, nova década, novo som. Alice diversifica bastante a linha de seu som, fugindo muito daquele Hard inicial que outrora o marcou. “Flush The Fashion” é o primeiro álbum de Alice com essa nova proposta e aposta musical, revoltando uma parte dos fãs. Seguido esse modelo saiu em 1981 Special Forces. Em 1982, saiu o divertido Zipper Catches Skin , também não houve uma boa receptividade por parte dos fãs mais radicais, principalmente o pessoal mais antigo. Alice teve uma recaída e se afundou no álcool e foi internado novamente. Em 83 saiu o surreal “Da Da“. Chega o fim de seu logo contrato com a Warner. Em 86 Alice assinou com a gravadora MCA, escreveu novas músicas e lançou Constrictor, era o inicio da fase “Yuppie” de Alice, pejorativamente chamada de “farofa”, conquistando uma legião de adolescentes americanos, lá estava Alice em todos os lugares, rádios, revistas, lojas de discos, arenas, estádios, teatros, e no cinema, é isso mesmo com as músicas He’s Back (The Man Behind The Mask) e Hard Rock Summer, tema do filme Sexta-Feira Part VI, Jason Lives, Alice praticamente escreveu toda a trilha sonora desse filme que teve enorme sucesso na década de 80, e que recentemente foi relançado em DVD, para a alegria dos fãs do terrível Jason Voorhes. Nesse embalo saiu em 87, Raise Your First Yell, é nesse que está a avassaladora “Freedom”, turnês alucinantes com todos os shows praticamente lotados e Alice Cooper retomando o seu devido lugar no cenário mundial do rock. Em 89 Alice assina com a poderosa Epic/Sony Music, e lança “Trash”, Alice novamente vai direto para o topo das paradas de todo o mundo e emplaca várias músicas nas rádios e na MTV, Trash explodiu nos E.U.A chegando a estar entre os mais vendidos em mercado americano.Vários artistas de peso participaram desse disco, dentre eles Steven Tyler, Joe Perry, Jonh Bon Jovi, Richie Sambora entre outros.

Em 91 saiu o maravilhoso Hey Stoopid também com vários convidados ilustres como: Ozzy Osbourne, Joe Satriane, Slash, Steve Vai, entre outros.

Em 94 Alice Cooper se uniu há Neil Gaiman, o premiado escritor de Sandman, e lançou o sombrio The Last Temptation, a fase “Yuppie” encerrava seu ciclo. O conto de Tentação e Redenção do jovem Steven continuava um ciclo começado em Welcome to my Nightmare, mostrando, tanto no álbum em várias passagens, quanto nas páginas da revista em quadrinhos, que muitas tentações ainda lhe seriam oferecidas.

Esse álbum foi muito bem recebido pela critica, pelo publico jovem e inclusive pelos fãs mais radicais. Chega ao fim seu contrato com a Sony.

Em 97 Alice assina com a Guardian e saiu depois de 20 anos o segundo álbum ao vivo de Alice, titulado como Fistifull Of Alice, gravado no México em Cabo Wabo, com participações especiais de Sammy Hagar, Slash, Roobie Zoobie. Nesse mesmo ano foi marcado também por um triste acontecimento, o falecimento do exímio guitarrista dos velhos tempos Glen Buxton (1947-1997), que integrou a formação clássica da Alice Cooper Band, deixando um pequeno legado de discos clássicos para posteridade. Em 99, saiu o Box “The Life And Crimes Of Alice Cooper”, resumo completo da carreira do cantor (1965-1999), incluindo musicas de todas as fases, versões singles, covers, musicas da época do The Spiders, Nazz, demos, temas de filmes, etc. Alice dedicou esse material ao amigo Glen Buxton, morto em 97.

Em 2000, Alice reaparece revitalizado, mais pesado que nunca e lança o violentíssimo “Brutal Planet”, que aborta vários problemas pelos quais a humanidade está passando e mostra uma postura muito realista e se certo modo pessimista, em relação ao futuro de nosso planeta e conseqüentemente da humanidade. Os destaques ficam por conta da Apocalíptica faixa-título, e a arrasa quarteirão Sanctuary. Brutal Planet é aplaudido no mundo inteiro, com praticamente todos os shows lotados. Com o sucesso absoluto de Brutal Planet, Alice então pensou no álbum sucessor, e ele saiu em 2001, titulado Dragon Town, que seria uma espécie de continuação do Brutal Planet. Chegamos então 2003 e olha o Alice Cooper de volta. The Eyes Of Alice Cooper interrompe uma fase pesadíssima na carreira de Alice, mas de maneira categórica e brilhante, segundo o próprio Alice: "um esforço consciente para recuperar o som do rock and roll que agitou e excitou mentes, almas e espíritos de uma geração". Indispensável a todos os fans de Rock.

Ah, sim: em 2005, lançou o álbum Dirty Diamonds. Não é um álbum excelente, tia Alice já não é a mesma. Mas é melhor do que muita coisa que sai hoje em dia e é tida como "salvação do rock"...

From Whiplash!

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Clássicos da titia:

Love It to Death

Killer - senha: metal

Billion Dolar Babies - senha: metal

Welcome to My Nightmare - senha: metal


Último disco:

Dirty Diamonds - senha: Feed Your Head